segunda-feira, 26 de julho de 2010


É tão ruim se sentir estagnada, sentir que todas evoluem, todos caminham, e eu? Eu não ando, eu parei no tempo, e tudo isso por sua culpa, porque você me fez apaixonar por você e eu estou aqui a lhe esperar, por sua causa todos evoluíram e eu estou aqui, parada no mesmo local em que você me deixou, eu te espero há tanto tempo, e o pior é que eu sei que é em vão, eu sei que você nunca vai ser meu. Todos estão mudando, correndo atrás da felicidade, deles mesmos, e eu? Sou a mesma, continuo no mesmo lugar a te esperar, e estarei aqui até eu criar coragem e mudar, correr atrás da MINHA felicidade, de mim mesma. Talvez a culpa nem seja toda sua, talvez ela seja minha. Mas eu vou conseguir caminhar novamente basta aparecer alguém que me apóie e me ajude pra valer, pode acreditar.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sumir



Eu preciso sumir, eu preciso parar, do jeito que as coisas vão nada vai dar certo, mas tudo é tão mais forte que eu, as circunstâncias não me são benéficas, eu não faço bem a mim mesma, talvez eu precise mudar, mas o que ? Onde? Eu não sei o que fazer quem eu realmente devo ouvir, não sei quem são vocês. É como se eu tivesse tomado uma pancada na cabeça, não sei quem sou, não sei onde estou, não sei o que faço aqui, não sei para onde ir, e o pior de tudo, é que eu não sei quem são aqueles que se dizem meus amigos, e isso dói muito, e se eu estiver sozinha nesse mundo de céticos? De alienados. Não isso não me pertence, eu não sou daqui, eu não me pareço com vocês, eu não sou maleável, eu não prezo seus valores, aliás, meus valores se diferem muito dos seus, e talvez seja por isso que eu estou sozinha, mas não, não vou mudar para agradar a vocês. Eu apenas preciso sumir.



quarta-feira, 7 de julho de 2010

São tantas as coisas que eu guardo apenas pra mim, são tantas, e tão grandes, as mentiras que descobri, os segredos que eu tenho, e guardo apenas pra mim, esse “pertencem” apenas a mim. Existem coisas as quais temos medo de confessar até para uma simples folha de papel, e existem outras que queremos gritar para todos ouvirem, mas existe algo que nos impede, que nos tapa a boca no momento de falar. Existem pessoas que admiramos e que amamos muito, e ainda sim, essas são capazes de serem falsas conosco, muitas vezes são as pessoas que confiamos os nossos maiores segredos, e por maior que possa parecer a ironia estas são as que nos traem, e porque escolhemos elas? Logo elas? Em meio a milhões de pessoas, nós cometemos o erro de escolhê-las. Talvez isso não tenha sido uma escolha feita por nós, talvez o destino o fez e não foi em vão pois aprendemos, e muito com isso. Afinal assim é a vida, vamos do mais fundo buraco ao local mais alto em questão de segundos, e tudo isso, muitas vezes, por apenas uma pessoa.

sexta-feira, 2 de julho de 2010


Eu queria ter coragem o suficiente pra escrever aqui uma carta de adeus, uma carta que acabaria com todas as decepções que você me provoca, com todas as lagrimas que você faz cair em minha face, porém esta carta daria fim a todas as alegrias que você me proporciona, a todas as risadas, a todos os momentos que ainda podemos vivenciar. Já que não consigo o fazer, o mais fácil seria esquecer todas as decepções não é mesmo? Mas você provocou feridas que estarão eternamente abertas, e apesar de o tempo passar, elas não se fecham, e doem quando você as toca. Além do mais existe uma certa dependência da minha parte, não sei ate que ponto isso me é benéfico, a única coisa que eu sei é que eu preciso muito de você sempre aqui comigo, acho que isso justifica meu ciúmes possessivo. Será que é difícil pra você ver que eu sinto a sua falta? Que existe um vazio muito grande em mim o qual ninguém é capaz de preenchê-lo?