domingo, 21 de novembro de 2010

Quinze anos, a idade dos sonhos? Nem pra todas. Depois dos quinze as coisas só fizeram complicar para mim, todos passaram a ser suspeitos, ninguém é confiavél, um ano depois eu ainda não sei quem eu sou nem o que quero. Droga, passei o odiar minha cidade, e não me pareço com meus amigos, não tenho ninguém ao meu lado, o mais difícil de tudo é se ver sozinha no meio de 120 mil pessoas.
Queria voltar à infância, essa sim era mágica, sempre fizemos o tipo família feliz e realizada, o problema de crescer é ver que, na verdade, essa imagem é fantasiosa, por trás dela existem grandes mentiras, terriveis e belas. O mais dificil de ser a filha mais nova e crescer é que seus pais sempre vão achar que você é santa, a inocente, que nunca vai deixar de ser aquela doce criança, e não é verdade, eu cresci não sou santa nem inocente, sei muito bem de todas as mentiras que toda a vida estavam escancaradas na minha frente, porém a inocência me tapava os olhos. Fazer quinze anos não é tão perfeito quanto dizem.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Eu não passava de uma criança cheia de sonhos quando te conheci. Já faz um tempo, e é bom saber que aquele cara bacana continua o mesmo, ele me fez amadurecer, me mostrou o que é gostar de alguém, o que é sentir falta de alguém.
O primeiro toque, o primeiro beijo, o primeiro sorriso, são coisas que ficaram pra sempre na memória, meu primeiro amor. E mesmo depois de tanto tempo, tantos desencontros e muitos desentendimentos eu posso ver que nada mudou, ainda somos os mesmos, falar com você me faz bem, te ver, mesmo que de longe, me acelera o coração. Ultimamente tudo se resuma à 20ª letra do alfabeto, destino? Talvez seja apenas a nostalgia dos bons tempos.